quarta-feira, 30 de junho de 2010

Como funciona a tecnologia 3D?


Realidade em três dimensões. Certamente você já ouviu falar sobre esse conceito. Os efeitos em terceira dimensão estão se tornando cada vez mais comuns em nosso cotidiano e, para um futuro próximo, parecem estar encaminhando para se tornar a nova febre do mundo do entretenimento.

Afinal, como é feito o 3D e por que vemos em três dimensões?


Segundo Wikerson Landim ,a terceira dimensão não existe, é apenas uma ilusão da sua mente. Literalmente. E isso é possível graças a um fenômeno natural chamado estereoscopia. Apesar do nome complicado trata-se apenas da projeção de duas imagens, da mesma cena, em pontos de observação ligeiramente diferentes.
Seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e, nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D.
Para que isso seja possível, no entanto, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo. Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.

A câmera estereoscópica simula a visão do olho humano. Cada lente é colocada a cerca de seis centímetros uma da outra (já que essa é a distância média entre os olhos de uma pessoa). E nesse processo ainda devem ser controlados zoom, foco, abertura, enquadramento (que deve ser exatamente o mesmo) e o ângulo relativo entre elas. Não é uma tarefa fácil ou que você possa fazer na sua casa. Ou melhor, até é possível, mas é um processo bem trabalhoso.
Um truque utilizado pela indústria é filmar através de uma lente e usar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é girada e invertida antes da edição do filme. E, por se tratar de um espelho, é preciso fazer ainda as correções de cores e brilhos necessárias para que não dê a impressão de imagens distintas.



Como isso é possível sem os óculos?

A grande sacada do efeito em 3D sem óculos está nas telas de cristal líquido. Quando combinadas lentes especiais (visores autoestereoscópicos) com a maior frequência de transição de imagens, o resultado é a projeção de uma imagem que é captada pelo olho humano como sendo em terceira dimensão.
Como explicamos, a projeção 3D simula a visão do olho humano e, por isso, tanto na captação quanto na projeção, é preciso duas imagens para simular os olhos esquerdo e direito e compor uma única imagem. Na televisão 3D são geradas duas imagens simultâneas, que vistas através de uma lente no próprio cristal líquido, fazem com que o cérebro perceba apenas uma única imagem, criando a ilusão da terceira dimensão.

O futuro vai invadir sua casa.


Os custos ainda são proibitivos e há muito a ser desenvolvido. Segundo especialistas, os efeitos por enquanto só são perceptíveis de maneira convincente em telas maiores do que 50 polegadas. Além disso, não basta ter uma TV em terceira dimensão é preciso que haja conteúdo sendo produzido também para esse formato. E aí entra em cena também a necessidade de popularização do Blu-ray, mídia que dá suporte a essa alta resolução necessária.

Terceira dimensão na palma da sua mão

Depois das TVs os próximos a ganhar telas 3D serão os celulares, players e iPods. Mas se anteriormente dissemos que a percepção do 3D só é eficiente em aparelhos de TV superiores as 30 polegadas, como isso será possível nas pequenas telas dos celulares?
Na tecnologia móvel 3D é você quem fará a diferença. Quanto mais próximo você chegar do aparelho, menor será o campo da sua visão (o espaço entre você e o aparelho), mas seu campo de visão (o espaço que você enxerga) permanece o mesmo.
A ideia não é nova, apenas o seu desenvolvimento é que é. A Sharp lançou em 2003 um modelo 3D no Japão. Equipamentos como esse não fizeram sucesso ainda pelo simples fato que praticamente não há conteúdo disponível nesse formato para os aparelhos. Se você já é usuário do iPhone também pode assistir a vídeos em 3D, mas para isso vai precisar usar óculos especiais.




Fonte:http://www.baixaki.com.br/info/2469-como-funciona-a-tecnologia-3d-.htm



















domingo, 27 de junho de 2010

Tecnologia 3D revolucionará modo de assistir TV em 2010

A revolução da imagem em 3D chegará aos lares neste ano, após o bem-sucedido desembarque nas salas de cinema em 2009, onde os filmes como Avatar.




Ainda no primeiro semestre, as grandes lojas começarão a vender as telas planas adaptadas para a emissão em 3D de fabricantes como Sony, Panasonic, LG, Toshiba e Samsung, que aproveitaram a participação nesta semana na feira Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas para apresentar seus novos produtos. Entre as novidades estarão televisores equipados com imagens em 3D e modelos em 2D aptos a receber o novo sistema se o usuário assim quiser no futuro.De qualquer forma, serão necessárias óculos polarizados ao estilo dos utilizados atualmente nos cinemas para assistir as imagens em 3D no conforto da sala de casa. O setor da eletrônica colocou grandes esperanças no mercado doméstico de 3D, que se espera cause uma revolução para as vendas de equipamentos destinados ao entretenimento no lar, especialmente para os reprodutores Blu-ray, que não cumpriram com as expectativas com as quais saíram ao mercado: terminar com o reinado do DVD.
Além dos novos televisores, Samsung e Sony já anunciaram que as produções de Hollywood em 3D estarão disponíveis para o consumo doméstico por intermédio do Blu-ray e que serão colocados à venda novos dispositivos já com esta tecnologia.
Ficaram sem resposta, no entanto, as perguntas quanto ao preço que a novidade chegará ao consumidor, embora alguns analistas afirmem que é de se esperar que os primeiros modelos devem chegar com preços elevados para o cidadão médio.
Um dos poucos a se aventurar neste terreno, o jornal britânico Daily Telegraph, previu a venda dos televisores em 3D no Reino Unido com preços que devem oscilar de US$ 3 mil e US$ 5 mil (de 2 mil euros a 3,5 mil euro).http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4195336-EI4799,00-Tecnologia+D+revolucionara+modo+de+assistir+TV+em.html
O alto custo poderia atrasar a implantação desta tecnologia nos lares, embora se considere uma questão de tempo os preços encontrarem o equilíbrio, como costuma ocorrer com as novidades dos produtos eletrônicos.
A rede de televisão a cabo ESPN estreará em junho um novo canal, ESPN 3D, com a transmissão de jogos do Mundial de Futebol da África do Sul entre as seleções do México e o país anfitrião, à qual se somarão outras 24 partidas do campeonato.
No total, a rede esportiva vai transmitir 85 eventos em 3D durante o primeiro ano do serviço, enquanto a Discovery, em aliança com Sony e Imax, lançará outro canal, ainda sem nome, para distribuir a cabo e por satélite conteúdo em 3D.
Falta saber quais são os planos das grandes empresas de tecnologia para o setor do videogame, onde o 3D oferece, sem dúvida, um universo de possibilidades.

FONTE:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4195336-EI4799,00-Tecnologia+D+revolucionara+modo+de+assistir+TV+em.html

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Brasileiro cria game que não precisa de controle



Feira de jogos nos Estados Unidos revela novidades do mundo virtual. Tecnologia que captura movimentos humanos e os reproduz na tela é a nova tendência dos games.


Que multidão e o evento não é aberto ao público. Na maior feira de videogames dos Estados Unidos, a E3, com 300 expositores, só entram jornalistas e profissionais da área. Profissionais, aliás, sem a menor pinta de homens de negócios. Mas os caras são do ramo. São feras e são milhares.

Para um evento desse tamanho, e sobre altíssima tecnologia, o Fantástico conta com um guia: Gustavo Petró, repórter que cobre videogames para o G1, o portal de notícias da Globo. O repórter, de 27 anos, visita a feira pela segunda vez e conhece tudo desse mundo, um mundo onde coisas estranhas acontecem.

O repórter Álvaro Pereira Júnior aproveita para testar aquela que é uma das tendências da E3: os jogos 3D, em terceira dimensão. Em um dos jogos de luta, cada vez que o joystick chacoalha significa que o jogador tomou um soco. Chega de apanhar, é melhor tirar os óculos. Mesmo sem eles, continuamos na terceira dimensão.

Um aparelhinho preto é uma das grandes novidades; das grandes revoluções da feira de videogames. O repórter Gustavo Petró explica o que ele tem de novo: “você vai poder jogar games em 3D sem precisar usar os óculos especiais. Em videogame é a primeira vez que se tem algo parecido. Trata-se de outra forma de criar combate e maior interação com o jogador”. Segundo o fabricante, o aparelho deve ser lançado no ano que vem, ao mesmo tempo nos Estados Unidos e no Brasil.

Mais uma caminhada pelos imensos galpões da exposição e, em meio a corridas, brigas, violência e ação, aparece um joguinho que a gente pode chamar de "fofo". Nicolas Doucet, produtor e desenvolvedor do jogo explica que uma câmera fica apontada para o jogador. Assim, a própria sala de casa é o cenário da brincadeira. O bicho adora um carinho. Dá para dar um banhinho nele também. Ele também desenha. O desenho vira real - quer dizer, pelo menos, na tela. O bichinho sai voando.

Mas o grande voo dessa exposição, um salto mesmo para o futuro, são os videogames que fazem de tudo, sem nenhum controle, nada nas mãos: ideia de Alex Kipman, engenheiro de Curitiba, de 31 anos, filho de diplomata, que trabalha nos Estados Unidos, onde também fez faculdade.

Ele conta mais detalhes sobre a invenção: “primeira coisa que você está vendo é que o sistema me scaneou e colocou dentro do sistema. O sistema conhece a minha altura, sabe o meu peso, sabe a distância dos meus braços. Então, você vê que agora todos os menus são acessíveis por mim aqui fora e estão todos bem pertinho da minha mão. Eu sou o carinha de laranja que está se mexendo na TV”.


Mas como a tela sabe o que ele está fazendo? O próprio inventor conta o segredo. “Nós temos um sensor que essencialmente entende fundamentalmente humanos e sabe ver o humano e colocar o humano no mundo virtual”.

Pausa para os autógrafos, e o Alex mostra outro jogo. Neste, usamos o corpo inteiro para jogar e as mãos para dirigir o carro. “Quando entra na curva, para dar um drift, eles colocam a bunda para o lado e usam o corpo inteiro para derrapar o carro, para fazer truque com o carro no ar”, explica Alex.

O repórter Gustavo Petró dá a avaliação final. “Eu acho que essa tecnologia de captura dos movimentos que consegue colocar o jogador para dentro do game, sem aparelho nenhum, vai continuar para a próxima geração de jogos e videogames”.



fonte:http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1601402-15605,00-BRASILEIRO+CRIA+GAME+QUE+NAO+PRECISA+DE+CONTROLE.html

terça-feira, 22 de junho de 2010

A história dos Videos Games

Jogos começaram com o propósito de distração do ambiente tenso que a Guerra Fria proporcionava. Era necessário ter algo que oferecesse a sensação de poder para o espectador, visto que muito pouco podia ser feito quanto ao contexto político de toda uma época

Jogos mais maduros trazem polêmica. Castle of Wolfenstein 3D (1992) abordou o nazismo de uma maneira que chocou. Doom (1993) e sua sanguinolência excessiva foram incansavelmente relacionados ao massacre de Columbine, em 1999. O debate sobre as consequências de jogos deste tipo continuarão, mas isso não impedirá que jogos ainda mais polêmicos sejam lançados – GTA e Postal que o digam. http://baixa.ki/a3236

O mundo dos games passou de 2D pixelado a 3D em apenas uma década, e essa é a maior revolução. No começo era impossível representar pessoas, hoje isso é extremamente fácil.

Fonte:http://www.baixaki.com.br/info/3236-a-historia-dos-video-games-do-osciloscopio-aos-graficos-3d.htm